Já alguma vez pararam para pensar no que diriam ao vosso eu adolescente se tivessem essa oportunidade? Às vezes dou por mim a fazer exatamente isso. Imagino-me a sentar-me com aquela versão mais insegura, cheia de dúvidas, e a dizer-lhe que, apesar das incertezas, tudo acaba por fazer sentido.
Escrever uma carta ao meu eu adolescente é uma espécie de exercício de reflexão pessoal, que me ajuda a perceber o quanto cresci e o que aprendi pelo caminho. E se o pudesse fazer, escreveria algo assim:
Querido eu,
Sei que agora achas que o mundo é um lugar complicado demais e que ninguém te entende. A verdade é que, em parte, tens razão. Mas acredita, isso vai mudar — ou melhor, tu vais mudar.
Primeiro, preciso que saibas: não há nada de errado contigo. Essa insegurança que carregas, o medo de falhar, a vontade de agradar a toda a gente… um dia vais perceber que ninguém tem tudo controlado e que agradar a todos é uma missão impossível e inútil.
Vais cair, vais chorar, vais sentir que o chão desapareceu debaixo dos teus pés mais vezes do que gostarias. Mas, surpreendentemente, vais sempre te levantar. Vais descobrir que és muito mais forte do que agora acreditas ser.
Não tenhas pressa em crescer. As respostas não aparecem todas aos 18, nem aos 25. Aliás, muitas só aparecem quando deixas de as procurar com tanta ansiedade.
Os amigos vão mudar, os amores também. E está tudo bem. Algumas pessoas vêm só para te ensinar lições que, por mais duras que sejam, precisavas de aprender.
E nunca, mas nunca deixes que te convençam a ser menos do que és só para caberes num molde. A tua autenticidade, mesmo que agora a escondas, é o teu maior trunfo.
Por isso, respira fundo. Aproveita as pequenas coisas. Ri mais. Perdoa-te quando errares. E lembra-te sempre: o que agora parece o fim do mundo, daqui a uns anos será apenas uma história engraçada para contar.
Com carinho e orgulho,
O teu eu do futuro.
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Escrever esta mensagem para o meu eu do passado fez-me perceber o quanto crescemos sem dar conta. E vocês, o que diriam ao vosso eu adolescente?
Partilhem comigo nos comentários ou nas redes sociais. Adorava saber as vossas histórias e reflexões.
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Teresa um texto profundo, sim com certeza temos aproveitar as pequenas coisas pois elas são as mais importantes, Teresa bjs.
ResponderEliminarÉ isso mesmo!
EliminarAh se eu tivesse a cabeça que tenho hoje aos meus 20 anos de idade. Mas, enfim: foi justamente o tempo que me ensinou.
ResponderEliminarAbraços!
Ah como eu entendo! Mas também sei que foram essas coisas que aconteceram com 20 e poucos anos que fizeram de mim, o que sou hoje!
EliminarMuito bom, Isy! Um dos melhores posts que já li, amiga; e a ideia, também, é bem interessante! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarMuito obrigada, fico feliz que tenha gostado!
EliminarAdorei a tua partilha sobre a carta ao teu eu adolescente. A reflexão profunda sobre as inseguranças da juventude e o crescimento que vem com o tempo é tocante. A tua escrita transmite uma sinceridade que ressoa com qualquer um que já tenha enfrentado os desafios da adolescência. É inspirador ver como conseguiste transformar essas experiências em uma mensagem de esperança e autodescoberta. A tua coragem em partilhar esse momento íntimo é admirável. Continua a escrever e a inspirar outros com a tua autenticidade.
ResponderEliminarCom amor,
Daniela Silva 🩷🦋
alma‑leveblog.blogspot.com — espero pela tua visita no blog
Oh muito obrigada pelas tuas palavras e carinho!
EliminarOi Teresa, acho que se encontrasse minha versão mais jovem não diria nada, porque se fizesse isso, não sei se meu eu mais velho chegaria a existir o que acarretaria num paradoxo... Ela sempre teve esperança, mas no fim continuamos sem amizades ou amores para contar história, vivendo dentro de problemas nunca foram nossos e que não podemos revolver... acho que pouparia minha versão adolescente e iria com ela pra uma sorveteria...hahaha...
ResponderEliminarAté breve;
Helaina (Escritora || Blogueira)
https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries)
https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)
Entendo o que queres dizer... Felizmente são apenas teorias que não acarretam nenhum paradoxo!
EliminarÓtima reflexão. Eu também diria o mesmo à minha versão adolescente. Sei, porém,
ResponderEliminarque somos resultado do que vivemos. E que tive que passar pelo que passei, para aprender
o que sei hoje.
Beijo
É isso mesmo!
EliminarE muito bem Teresa ´,~`))))))))))
ResponderEliminarBela terça feira
e que seja agradável, beijinhos.
(Sobre o ebook, eu não sou grande especialista na matéria, e no Facebook
muito menos.) Belo dia de Sol.
Muito obrigada!
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