Como foi viver sem planeamento durante uma semana

Já vos aconteceu pensar que seria libertador largar tudo e viver sem qualquer tipo de planeamento? Foi exatamente isso que decidi fazer. Durante sete dias testei na pele como seria viver sem listas de tarefas, sem agenda e sem aquela organização que tanto me acompanha. Confesso: parecia uma boa ideia… até deixar de ser.

Caneca de café, relógio dourado e agenda aberta com espaço para definir objetivos, sobre uma secretária de madeira clara
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O primeiro impacto: a sensação de liberdade

No início, viver sem planeamento até parecia um sonho. Acordava sem despertador, tomava o pequeno-almoço sem pressa e deixava que o dia acontecesse. Havia uma certa leveza em não ter horários rígidos nem compromissos apontados.

Era quase como estar de férias improvisadas, aquelas em que não temos de pensar em nada, apenas aproveitar o momento. E, durante as primeiras horas, senti mesmo isso: liberdade.

Mas liberdade sem rumo, percebi eu, pode muito rapidamente transformar-se em desorientação.


O caos a instalar-se

A partir do terceiro dia, a falta de planeamento começou a mostrar a sua verdadeira face. Esqueci-me de responder a e-mails importantes, adiei compromissos que acabaram por se acumular e perdi tempo precioso em tarefas banais, como decidir o que cozinhar.

Sem listas nem prioridades definidas, o dia passava a correr e a sensação no final era sempre a mesma: “não fiz nada de jeito”. O que parecia um descanso acabou por gerar mais stress do que organização.


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Viver sem planeamento: prós e contras

Não vos vou mentir: viver sem planeamento tem coisas boas. Existe aquela liberdade de escolher no momento o que fazer, sem pressões nem horários. Mas, ao mesmo tempo, percebi que:

  • A desorganização aparece rapidamente e traz consigo frustração.
  • As coisas importantes ficam para trás, porque o imediato acaba sempre por ganhar.
  • A produtividade cai, e com ela a motivação.

É como viver num modo férias, permanente: sabe bem nos primeiros dias, mas é completamente insustentável a longo prazo.


O que aprendi com esta experiência

Ao fim de sete dias, percebi que o planeamento não é uma prisão, mas sim uma ferramenta que me dá liberdade. Pode parecer contraditório, mas ter uma estrutura mínima permite-me focar no que realmente importa, em vez de desperdiçar energia a decidir coisas óbvias ou a apagar fogos de última hora.

Gravei um vídeo a falar sobre esta experiência e partilho convosco os prós e contras de viver sem planeamento. Podem ver aqui:

E vocês, conseguiriam viver sem planeamento?

Adorava saber se já experimentaram ou se, conseguem viver no improviso total. Partilhem comigo lá no Instagram: @teresaisabel.silva.3 Prometo que vou adorar conhecer as vossas histórias (e rir-me um bocadinho com elas também).


Se, tal como eu, já perceberam que viver sem planeamento pode ser um verdadeiro desastre, então está na altura de dar um passo diferente. No meu eBook “Vida Nova em 10 Dias”, partilho 10 passos simples para criarem uma rotina que vos dá mais clareza, foco e até liberdade.

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Viver sem planeamento até pode soar romântico, mas a verdade é que o caos não demora a instalar-se. A organização não é um inimigo da liberdade, é o que nos permite aproveitá-la de verdade.

1 Comentários

  1. Olá! Sinceramente eu não conseguiria pois me planejando as coisas sai fora do previsto e me deixa doida rsrs. Amei seu texto e leva a uma ótima reflexão. Abraços.

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