Há quem diga que dezembro é o mês mais bonito do ano. As luzes, o cheiro a canela, as músicas que nos perseguem em todos os centros comerciais… e aquela sensação de “estamos quase no fim!”. Mas também há o outro lado da moeda, o caos. O corre-corre entre jantares de Natal, presentes por comprar, relatórios por fechar e a eterna tentativa de parecer zen enquanto o mundo arde em renas e papel de embrulho.
Por isso, este é o meu guia de sobrevivência para dezembro. Não é infalível, mas tem-me mantido sã nos últimos anos (mais ou menos).
Aceitar que não dá para fazer tudo
No início do mês, costumo escrever uma lista ambiciosa de tudo o que quero fazer: decorar a casa, comprar os presentes perfeitos, organizar o ano seguinte e ainda ter tempo para ver filmes de Natal no sofá.
Spoiler: nunca acontece tudo.
Aprendi que dezembro é o mês em que precisamos de baixar as expectativas, e subir a dose de chocolate quente. Se não conseguirmos estar em todo o lado, está tudo bem. Ninguém ganha um prémio por “participação total no caos natalício”.
Usar a agenda como aliada (não como inimiga)
A agenda é o meu colete salva-vidas nesta época. Tenho páginas cheias de lembretes coloridos, prazos e ideias soltas e, acreditem, é o que me impede de comprar o mesmo presente duas vezes.
Se ainda não têm uma forma organizada de gerir o vosso mês, recomendo começarem agora. Planear é meio caminho andado para evitar aquele stress de última hora. E se precisarem de ajuda para organizar a vossa rotina (mesmo depois das festas), podem sempre espreitar o meu eBook “Vida Nova em 10 Passos”, está disponível na Hotmart e é o empurrão certo para começar o novo ano com mais foco e menos drama.
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Criar momentos só nossos
Entre a azáfama dos jantares e as correrias de compras, costumo reservar alguns minutos por dia só para mim. Pode ser uma caminhada curta, um banho demorado ou até um momento para escrever na agenda o que quero levar comigo para o próximo ano.
Essas pequenas pausas ajudam-me a respirar, literalmente. Não é egoísmo, é sobrevivência emocional.
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Alimentar o espírito (não só o estômago)
Dezembro é sinónimo de excessos, e não estou a falar só das rabanadas. É também a altura em que nos enchemos de comparações, de “devia fazer isto”, “devia sentir aquilo”.
Mas sabem o que descobri? Que o verdadeiro espírito do mês está nas pequenas coisas: uma conversa tranquila, uma gargalhada inesperada ou aquele silêncio bom após um dia cheio.
E se procuram inspiração para tornar o vosso dezembro mais leve, deixo-vos um convite: passem pelo meu Pinterest. Tenho lá um painel cheio de ideias para decorar, organizar e aproveitar esta época sem perder a cabeça (nem o espírito natalício).
Preparar o novo começo
No fim do mês, gosto de fechar ciclos. Escrevo o que aprendi, o que quero deixar para trás e o que quero construir a seguir. É uma espécie de ritual, meio simbólico, meio terapêutico.
Porque dezembro, no fundo, é isso: o fim e o começo ao mesmo tempo. É o lembrete de que mesmo no meio da confusão, ainda há espaço para recomeçar, com uma agenda nova, uma chávena de café e uma dose generosa de esperança.
Conclusão
Se também sentem que dezembro vos engole em brilho e obrigações, respirem. Façam menos, sintam mais e lembrem-se: sobreviver já é um superpoder.


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