Todos os anos, a 9 de dezembro, celebra-se o Dia Internacional Contra a Corrupção, uma data instituída pelas Nações Unidas em 2003 para reforçar a importância da ética, transparência e integridade nas sociedades. O objetivo é simples, pelo menos na teoria: lembrar-nos de que a corrupção mina instituições, destrói confiança e trava o progresso social e económico. Mas, sejamos honestos: quantas vezes já ouvimos o clássico “é assim que as coisas funcionam”?
A corrupção em Portugal pode não estar no topo das manchetes todos os dias, mas continua presente, subtil, disfarçada, e muitas vezes normalizada. Segundo o Índice de Perceção da Corrupção da Transparency International, Portugal costuma ocupar uma posição média, longe dos países mais transparentes (como a Dinamarca e a Finlândia), mas também longe dos piores. Um verdadeiro retrato do “mais ou menos”.
E, no entanto, a corrupção não vive apenas nas altas esferas políticas. Vive no “favorzinho”, no “jeitinho”, no “ninguém precisa de saber”. É aquela voz interior que sussurra “só desta vez”, e que, somada a milhões de outras vozes iguais, transforma pequenas concessões em grandes problemas.
Combater a corrupção começa nas pequenas escolhas
Falar em combate à corrupção é falar também de responsabilidade individual. Não basta exigir ética dos outros se, nas pequenas ações do dia a dia, fechamos os olhos quando nos convém.
A mudança pessoal é o primeiro passo para um mundo mais justo. Ser íntegro é mais do que cumprir regras, é alinhar o que pensamos, dizemos e fazemos. É recusar atalhos e escolher o que é certo, mesmo quando é difícil.
Porque a verdade é esta: a integridade não é uma hashtag bonita. É uma prática diária, e, convenhamos, exige mais coragem do que parece.
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Uma reflexão no Dia Internacional Contra a Corrupção
Neste Dia Internacional Contra a Corrupção, o convite é simples: olhem para dentro. Somos tão íntegros quanto achamos ser? Ou apenas quando é conveniente?
A mudança começa nas escolhas mais pequenas, na forma como tratamos o outro, como trabalhamos, como reagimos à injustiça.
Dica inspiradora: viver com coerência é o maior ato de revolução silenciosa que existe.
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