Vamos falar sobre uma coisa muito simples... que muita gente ainda complica: o E-fatura. Sabem, aquele momento em que estão na farmácia e perguntam “Quer com número de contribuinte?”, e respondem “Deixe estar”? Pois… é aí que começa o problema.
Sim, o E-fatura pode parecer um mundo à parte — feito só para contabilistas ou para quem passa os dias a estudar o Portal das Finanças. Mas a verdade é que usar o E-fatura de forma correta pode mesmo ajudar-vos a recuperar dinheiro no IRS. E não é pouco.
Neste post eu e a Catarina, vamos explicar tudo de forma clara, sem linguagem técnica aborrecida, e com dicas práticas que podem aplicar já hoje.
Afinal, o que é o E-fatura?
O E-fatura é uma plataforma online gerida pela Autoridade Tributária (AT), onde ficam registadas as vossas despesas com número de contribuinte. A ideia é simples: quando pedem fatura com NIF, essa despesa pode contar para deduções no IRS.
Mas... (há sempre um “mas”) — não basta pedir a fatura. É preciso validá-la no Portal das Finanças. Caso contrário, podem estar a deixar dinheiro na mesa. Literalmente.
Que tipo de despesas contam?
Muita gente acha que só as grandes despesas entram nas deduções. Errado. Estas são algumas das categorias mais comuns no E-fatura:
- Saúde
- Educação
- Habitação
- Lares
- Despesas gerais familiares (supermercado, luz, água, etc.)
- IVA de determinados serviços (restauração, cabeleireiros, oficinas…)
Cada categoria tem um limite e uma percentagem de dedução diferente — mas todas juntas podem representar uma boa ajuda no reembolso anual do IRS.
✅ Podem também querer ler: Como Usar o Portal da Segurança Social Direta
Como validar as vossas faturas (em 3 passos simples)
- Acedam ao Portal das Finanças com os vossos dados.
- Vão à secção do E-fatura e escolham “Consumidor”.
- Confirmem se as vossas faturas estão atribuídas à categoria correta. Se não estiverem, editem antes que seja tarde.
📌 Dica de ouro: validem as faturas todos os meses — não deixem tudo para janeiro ou fevereiro. Evitam erros e dores de cabeça (experiência própria…).
Os erros mais comuns (e como evitá-los)
- Não pedir fatura com NIF (por preguiça ou vergonha)
- Esquecer de validar faturas no portal
- Categorias erradas (ex: uma despesa de saúde registada como "serviços gerais")
- Contas conjuntas onde só um dos membros da família regista as despesas
Atenção: estes erros podem afetar diretamente o valor do vosso reembolso ou até impedir-vos de receberem certas deduções.
Organização também passa por aqui
Quem me acompanha sabe que sou uma fã de tudo o que nos ajuda a viver com mais consciência — e sim, isso inclui saber para onde vai o nosso dinheiro e como podemos geri-lo melhor.
O E-fatura pode não ser o assunto mais glamoroso do mundo, mas faz parte daquela organização de bastidores que depois se traduz em tranquilidade no fim do ano fiscal.
Para terminar: não deixem dinheiro esquecido nas finanças
Se há ferramenta gratuita, oficial e feita para nos dar benefícios… então vamos usá-la! Validar faturas é um hábito simples que pode fazer a diferença. E já agora, que tal organizarem uma rotina mensal para isso? Agenda, lembrete no telemóvel, post-it no frigorífico... o que resultar!
Recursos úteis:
📌 Portal das Finanças: https://www.portaldasfinancas.gov.pt
📘 Queres aprender mais sobre organização? O meu eBook "Vida Nova em 10 Passos" pode ajudar-te:
👉 Quero o ebook para transformar a minha vida!
📲 Junta-te a mim no Instagram para mais dicas práticas: @teresaisabel.silva.3
💬 Já usavam o E-fatura ou vão começar agora? Contem-me tudo nos comentários.
E partilhem este post com aquela pessoa que diz sempre “isso do NIF é uma seca” — pode ser que mudem de ideias. 😉
Teresa um post com informações importantes, vai ajudar muito, Teresa bjs.
ResponderEliminarInteresante post, gracias por la entrada!
ResponderEliminarBoas contas é que é bom Teresa ´,~`)
ResponderEliminarDe aqui de S. Martinho do Porto, beijinhos.
( O meu tributo ao Jorge Costa também, era um grande do nosso Desporto)
Enviar um comentário